ESTE BLOG FOI CRIADO EM 2010 COM A FINALIDADE DE SER UM RECURSO A MAIS DE ESTUDO E INFORMAÇÃO PARA ALUNOS E PAIS. TEM SIDO CONSIDERADO PELOS ALUNOS COMO UM COMPLEMENTO DAS AULAS E PARA MIM UMA OPORTUNIDADE DE UTILIZAR A TECNOLOGIA A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO.
domingo, 11 de novembro de 2012
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
eleições nos EUA
Uma eleição disputadíssima, em que mais uma vez o estado de Ohio teve importância fundamental, o presidente americano Barack Obama foi reeleito para mais quatro anos à frente da Casa Branca ao derrotar o republicano Mitt Romney. Passava um pouco das 2h da madrugada quando as redes de televisão projetavam a vitória do democrata, superando os 270 votos necessários no Colégio Eleitoral.
Voto não é obrigatório
Um ponto-chave das eleições para presidente dos Estados Unidos é o fato de que o voto não é obrigatório. As taxas de comparecimento são baixas. "A taxa em 2008 foi a mais alta desde 1956, cerca de 64% dos habilitados a votar compareceram
Um ponto-chave das eleições para presidente dos Estados Unidos é o fato de que o voto não é obrigatório. As taxas de comparecimento são baixas. "A taxa em 2008 foi a mais alta desde 1956, cerca de 64% dos habilitados a votar compareceram
Diferentemente do sistema brasileiro, quando o eleitor americano vota em
um candidato ele escolhe, na verdade, um colégio eleitoral dentro de seu
estado, composto por delegados, que só então elegerá o presidente. Em todo o
país, o colégio eleitoral reúne 538 delegados, de 50 estados e do distrito de
Columbia, onde fica a capital Washington.
O censo populacional define a quantos representantes cada estado tem
direito – quanto maior a população, maior o número de delegados.
Estados menos populosos têm
direito a, no mínimo, três delegados, o que ocorre atualmente em oito deles. As
unidades com mais moradores possuem mais representantes. No caso da Califórnia,
por exemplo, são 55 delegados. A Flórida tem 29, e o Texas, 38.
Para vencer a
disputa, o candidato à presidência precisa ter o voto de 270 delegados no país. O sistema tem origem na fundação dos Estados
Unidos, quando ainda havia estados com escravos. "O colégio eleitoral leva
em conta o fato de que os estados existiam antes do país. Em muitas maneiras,
ele não é democrático, mas quando a Constituição foi escrita não havia
comandantes eleitos por voto popular em nenhum lugar do mundo, não havia nenhum
modelo de democracia", explica Sandy Maisel, titular da cadeira William R.
Kenan Jr. do Departamento de Governo de Colby College
Flórida, Ohio, Pensilvânia e Colorado são alguns
dos estados que recebem maior atenção dos candidatos à presidência dos Estados
Unidos Em uma eleição
indireta, como a americana, a vitória dentro de cada um dos estados é que
importa, e o desempenho nessas unidades da federação pode decidir quem será o
futuro presidente.
cédula de votação
A polarização entre apenas dois partidos faz com
que existam nos Estados Unidos regiões tradicionalmente democratas e outras
republicanas, que não costumam gerar muita dor de cabeça aos candidatos. Nos
chamados "swing states", no entanto, o resultado é imprevisível, e a
vitória nessas regiões costuma decidir quem ficará na Casa Branca pelos
próximos quatro anos.
Na maior parte dos estados, a votação ocorre no
modelo chamado "the winner takes it all" (o vencedor leva tudo): o
partido do candidato com mais votos populares no estado leva todos os
representantes do colégio eleitoral destinados àquele estado para a votação
direta. Assim, um candidato que receber 40% dos votos da população em um estado
não terá nenhum peso na votação nacional se seu opositor conseguir mais de 50%
dos votos. )
Por que a
eleição é sempre na terça-feira?
A terça-feira após a primeira segunda-feira de novembro é a data oficial das eleições americanas desde 1845. Em meados do século 19, os Estados Unidos eram uma nação agrária, e os fazendeiros precisavam de muito tempo para ir aos locais de votação.
Sábado era dia de trabalho, domingo era dia de descanso obrigatório, quarta-feira era dia de mercado. Com isso, a escolha para a votação foi a terça-feira
trechos do discurso de Barack Obama‘
"Hoje, mais de 200 anos depois que uma ex-colônia conseguiu o direito de determinar seu próprio destino, a tarefa de aperfeiçoar nossa união avança.
Avança por sua causa. Avança porque você reafirmou o espírito que triunfou sobre a guerra e
A terça-feira após a primeira segunda-feira de novembro é a data oficial das eleições americanas desde 1845. Em meados do século 19, os Estados Unidos eram uma nação agrária, e os fazendeiros precisavam de muito tempo para ir aos locais de votação.
Sábado era dia de trabalho, domingo era dia de descanso obrigatório, quarta-feira era dia de mercado. Com isso, a escolha para a votação foi a terça-feira
trechos do discurso de Barack Obama‘
"Hoje, mais de 200 anos depois que uma ex-colônia conseguiu o direito de determinar seu próprio destino, a tarefa de aperfeiçoar nossa união avança.
Avança por sua causa. Avança porque você reafirmou o espírito que triunfou sobre a guerra e
a depressão, o espírito que ergueu este país das profundezas do desespero para a elevada esperança, a crença de que enquanto cada um de nós persegue nossos sonhos, somos uma família americana e caímos e levantamos juntos, como uma nação, como um povo.
O papel dos cidadãos na nossa democracia não
termina com o voto. Na América, nunca pensamos em quais coisas podem ser feitas
para nós, mas sim no que nós podemos fazer juntos, por meio de trabalho duro,
mas necessário, de autogoverno. Esse é o princípio sobre o qual estamos
construídos. Sempre acreditei que a esperança é aquela teimosia dentro de nós
mesmos que insiste, apesar de tudo dizer o contrário, que algo melhor sempre
nos aguarda enquanto tivermos a coragem para continuar buscando, trabalhando,
lutando"
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Confira íntegra do projeto de lei que institui cotas em universidades federais- Click em cima do link
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/mundo/brasil/noticia/2012/08/28/confira-integra-do-projeto-de-lei-que-institui-cotas-em-universidades-federais-54229.php
A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei das Cotas, que reserva 50% das vagas de universidades federais a alunos oriundos de escolas públicas. A distribuição das 120.000 vagas a serem ocupadas dessa forma deverá observar ainda a cor da pele dos candidatos – sempre haverá, portanto, vagas reservadas a negros, pardos e índios na proporção dessas populações em cada estado. Metade dessas cotas é voltada a estudantes de famílias de baixa renda. Aprovada no Senado no dia 7 de agosto, a lei foi sancionada sem alterações importantes. Dilma vetou apenas o 2º artigo, que determinava a seleção de alunos do sistema público por meio de um Coeficiente de Rendimento (CR), ou seja, a média de suas notas no ensino médio. Com o veto, passa a ser usado o desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As federais terão quatro anos para se adaptar às regras, sendo que, já em 2013, deverão reservar ao menos 25% das vagas.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
ações afirmativas
Você sabe o que são ações afirmativas?
"...temos o direito a ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito a ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou reproduza as desigualdades". Boaventura de Souza Santos
Ação Afirmativa é um conjunto de políticas que compreendem que, na prática, as pessoas não são tratadas igualmente e, consequentemente, não possuem as mesmas oportunidades, o que impede o acesso destas a locais de produção de conhecimento e de negociação de poder. Este processo discriminatório atinge de forma negativa pessoas que são marcadas por estereótipos que as consolidam socialmente como inferiores, incapazes, degeneradas, etc., alocando-as em situações de sub-cidadania e precariedade civil. Dito de outra forma, o racismo, o machismo, a xenofobia, a homofobia, entre outras ideologias discriminatórias, vincularam e vinculam determinadas pessoas à características coletivas e pejorativas que as impedem de receber prestígio, respeito e valoração social como um indivíduo qualquer,
palavras do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Benedito Barbosa Gomes, sobre o potencial transformador da Ação Afirmativa. “Entre os objetivos almejados com as políticas afirmativas está o de induzir transformações de ordem cultural, pedagógica e psicológica aptas a subtrair do imaginário coletivo a idéia de supremacia e subordinação de uma raça em relação a outra.”
HISTóRICO
Muitos países, antes do Brasil, optaram por utilizar políticas de ações afirmativas para minimizar desigualdades sociais de natureza estrutural, insolúveis em curto prazo, em reação a protestos de rua e pressões junto às instâncias estatais movidos por segmentos das categorias populares interessadas (trabalhadores, negros, mulheres, homossexuais etc). O caso mais famoso é a resposta americana à luta conduzida pelos negros em prol de uma maior igualdade de oportunidades nos EUA, na década de 60 do século passado, e que resultou, dentre outras medidas, na instauração justamente de uma política de cotas nas Universidades daquele país.
Assim tem sido a história das conquistas democráticas na sociedade capitalista moderna, desde a Revolução Francesa de 1789. Os direitos e as oportunidades sempre resultaram de lutas populares de longo prazo - muitas delas sangrentas - e da conseqüente reforma das mentalidades, base simbólica de sustentação dos novos padrões institucionais e fundamento dos sucessivos re-ordenamentos da ordem jurídica, vigentes em cada conjuntura e contexto.
A adoção do sistema de cotas pelas Universidades públicas brasileiras, matéria indubitavelmente polêmica, não foge à regra. Decorre da pressão - legítima - do movimento negro por maiores oportunidades de ascensão social, num país geneticamente comprometido com quatrocentos anos de escravidão africana e indígena e ainda envolto nas seqüelas da discriminação racial, do processo, herdadas. À pergunta por que seriam justas as cotas sócio-raciais nas Universidades Públicas, respondem a grosso modo, os defensores dessa tese, que a correção parcial das desigualdades por ações afirmativas não pode ser considerada um privilégio perante a lei, a considerar-se o descompasso entre os princípios constitucionais formais (igualitários) e a efetiva condição das várias classes sociais no jogo real das oportunidades (desiguais). Em oposição, os argumentos da inconstitucionalidade da medida afirmam justamente a contra-tese, reputando discriminatória a seleção por raça ou renda ("todos são iguais perante a lei") e argumentando que o que precisa ser avaliado no estudante, na perspectiva de uma formação universitária, é o conhecimento adquirido e não a sua cor ou a sua origem social.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
dia nacional da consciência negra
No dia 20 de novembro comemora-se o Dia Nacional da Consciência Negra, em homenagem à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
O quilombo era uma localidade situada na Serra da Barriga, onde escravos se refugiavam. Com o passar dos anos, chegou a atingir uma população de vinte mil habitantes, em razão do aumento das fugas dos escravos.
O dia da consciência negra é uma forma de lembrar o sofrimento dos negros ao longo da história, desde a época da colonização do Brasil, tentando garantir seus direitos sociais.Hoje temos várias leis que defendem esses direitos, como a de cotas nas universidades, pois acredita-se que, em razão dos negros terem sido marginalizados após o período de escravidão, não conseguiram conquistar os mesmos espaços de trabalho que o homem branco.O dia da consciência negra é marcado pela luta contra o preconceito racial, contra a inferioridade da classe perante a sociedade. Além desses assuntos, enfatizam sobre o respeito enquanto pessoas humanas, além de discutir e trabalhar para conscientizar as pessoas da importância da raça negra e de sua cultura na formação do povo brasileiro e da cultura do nosso país.
A
Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no
calendário escolar como o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também
tornou obrigatório o ensino sobre história e cultura afrobrasileira. Com a
implementação dessa lei, o governo brasileiro expressa o objetivo resgatar a
contribuição dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo
da história do país.
De
acordo com o último Censo Demográfico realizado pelo IBGE, no ano de 2010 o
Brasil contava com uma população de 191 milhões de habitantes, dos quais 15
milhões se classificaram como pretos (7,6% do total) e 82 milhões como pardos
(43,1% do total) 47,7% (91 milhões) declararam ser da raça branca,.
0 estudo considera cinco categorias para que a
pessoa possa se classificar quanto à característica cor ou raça: branca, preta,
amarela, parda ou indígena.
A denominação preta é usada pelo próprio IBGE. Na categoria amarela, entram pessoas que se declaram de origem japonesa, chinesa e coreana.
As pessoas pardas são aquelas que se consideram mulatas, caboclas, cafuzas, mamelucas ou mestiças de preto com pessoa de outra cor ou raça.
A denominação preta é usada pelo próprio IBGE. Na categoria amarela, entram pessoas que se declaram de origem japonesa, chinesa e coreana.
As pessoas pardas são aquelas que se consideram mulatas, caboclas, cafuzas, mamelucas ou mestiças de preto com pessoa de outra cor ou raça.
O Censo 2010 mostra que os brancos
também dominam o ensino superior no país: considerando a faixa etária entre 15
e 24 anos, 31,1% da população branca frequentava a universidade. Em relação aos
pardos e pretos, os índices são de 13,4% e 12,8%, respectivamente.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
MURO DE BERLIM
Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos; e República Democrática Alemã (RDA), constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético. Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro era patrulhado por militares da Alemanha Oriental com ordens de atirar para matar (a célebre Schießbefehl ou "Ordem 101") os que tentassem escapar, o que provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas.
A distinta e muito mais longa fronteira interna alemã demarcava a fronteira entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental. Ambas as fronteiras passaram a simbolizar a chamada "cortina de ferro" entre a Europa Ocidental e o Bloco de Leste.
Antes da construção do Muro, 3,5 milhões de alemães orientais tinham evitado as restrições de emigração do Leste e fugiram para a Alemanha Ocidental, muitos ao longo da fronteira entre Berlim Oriental e Ocidental. Durante sua existência, entre 1961 e 1989, o Muro quase parou todos os movimentos de emigração e separou a Alemanha Oriental de Berlim Ocidental por mais de um quarto de século.[1]
Durante uma onda revolucionária que varreu o Bloco de Leste, o governo da Alemanha Oriental anunciou em 9 de novembro de 1989, após várias semanas de distúrbios civis, que todos os cidadãos da RDA poderiam visitar a Alemanha Ocidental e Berlim Ocidental. Multidões de alemães orientais subiram e atravessaram o Muro, juntando-se aos alemães ocidentais do outro lado, em uma atmosfera de celebração. Ao longo das semanas seguintes, partes do Muro foram destruídas por um público eufórico e por caçadores de souvenirs, mais tarde, equipamentos industriais foram usados para remover quase todo da estrutura. A queda do Muro de Berlim, abriu o caminho para a reunificação alemã, que foi formalmente celebrada em 3 de outubro de 1990. Muitos apontam este momento também como o fim da Guerra Fria.
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- santa maria -, centro-RS, Brazil
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