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quinta-feira, 14 de novembro de 2013
EXUMAÇÃO DO PRESIDENTE JOÃO GOULART
Deposto pelo regime militar (1964-1985), Goulart morreu no exílio, no dia 6 de dezembro de 1976, na Argentina. O objetivo da exumação é descobrir a real causa da morte e se ele foi assassinado. Por imposição do regime militar brasileiro, João Goulart foi sepultado em sua cidade natal, São Borja, na Fronteira Oeste do Estado, sem passar por uma autópsia.
Visto com tendências esquerdistas, Jango protagonizou uma crise com as Forças Armadas após uma guinada dita “comunista”. Com isso, militares e políticos contrários a Jango deflagaram o golpe em 31 de março de 1964, que o depôs. Jango acabou morrendo no exílio, após ser deposto e perseguido pelos militares.
Existe a suspeita de que sua morte pode ter sido articulada pelas ditaduras do Brasil, da Argentina e do Uruguai, na chamada Operação Condor. Após os exames, os despojos voltarão para São Borja no dia 6 de dezembro, data de morte do ex-presidente.
jango morreu na Argentina em 6 de dezembro de 1976. Ele vivia em Mercedes, província de Corrientes, que é vizinha ao Estado, onde mantinha-se em exílio. Na ocasião, não foi realizada uma autópsia.
A exumação começou por volta das 8h e envolveu 12 peritos em um trabalho que se estendeu por cerca de 16 horas, atraiu a atenção de dezenas de jornalistas e foi acompanhada de perto por familiares do ex-presidente, dois ministros: José Eduardo Cardozo (Justiça), Maria do Rosário (Direitos Humanos) e, inclusive, o governador do Estado, Tarso Genro (PT). Goulart acolheu o petista durante o exílio.
O procedimento tenta responder se Jango, que foi deposto no golpe deflagrado em 31 de março de 1964, teria sido vítima de um ataque cardíaco ou de envenenamento por parte de agentes da ditadura militar, em 6 de dezembro de 1976.
O resultado deve ser anexado a um inquérito civil público, que é conduzido pelo Ministério Público Federal (MPF) desde 2007. Os laudos também entrarão nos relatórios da Comissão Nacional da Verdade.
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MARLETE ANDRADE
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